ah... posso chamar de 'liberdade poética' continuar usando o português que eu aprendi na escola? tenho apego com alguns hífens e acentos. :)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

As mudanças nos vestibulares, Enem e afins, pouquíssimo me interessam. Pelo menos, pelos próximos 20 anos, até que eu tenha filhos com idade pra esse drama.
Mas, ao dar de cara com a Vera na TV Estadão, não resisti.
Quem não estudou no Objetivo ( Mogi, talvez no da Paulista e da Luis Góes também ) não vai entender: a Vera era fudidona, coordenadora, mas ainda dava aula pros desesperados do 3ºano e cursinho. Ainda bem, porque é um talento, a fofa. Era daquelas professoras marcantes de cursinho, que têm um ritmo quase cômico na voz, colocando ênfase em algumas sílabas, variando o volume da voz, estratégico pra ficar gravado nas nossas estafadas memórias vestibulandas.
Ensinava geopolítica, uma matéria cujo foco muda muito, de acordo com o que acontece no mundo ( já não bastavam as apostilas, tinha ainda que ler jornaal! Jesus!)
Fiquei com saudade, dei play no vídeo, com a esperança de ouví-la falar do gaBÃO! paquisTÃÃO! sri-lÃÃÃNka!
Ai que delícia! (a partir do 1:12min)
Ai que saudade do tempo em que alguém, com a maior autoridade no assunto, me dizia o que fazer, pra onde olhar.
Que saudade de ter receitas e fórmulas para alcançar as coisas, assim pá-pum, estudou-passou.

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P.S.: Tô enlouquecendo no site do Objetivo!
tem vídeos com aulas de vááários professores da época. O Marcelo, aquele de Biologia, cheio de graça, que fazia musiquinhas ( "enzima é que é proteína de verdaa-de, reação aumenta de velocidaa-de" no ritmo de "Amélia" ) SENSACIONAL.

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

eu vejo o mesmo que você II

ou Updates necessários ao post aí debaixo

Em primeiro lugar, o Rio.
tô passada! Jamais poderia esperar que fosse bonito 'desse tanto'! é aquele bonitão charmoso, sabe? que faz dos defeitos, qualidades... e das qualidades, o melhor.
(retinas enlouquecidas absorvendo tudo! - thanks Karin e Pili)

E sobre o JR.
Cada vez mais encantada com a consistência do trabalho dele, acabei assistindo sábado de manhãzinha um programa na Globo News, com uma entrevista, que é uma verdadeira aula sobre o ser humano. ( a matéria começa no min. 5:00 e a entrevista vai do 9:00 até o final - vale muito a pena ) Tô adorando enxergar o mundo pelos olhos desse cara.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

eu vejo o mesmo que você

Eu dizia que vou ao Rio pela primeira vez ( veja só que vergonha! O Rio, lindo, aqui do lado e eu nunca fui. É, pois é.)
Tô com as retinas ansiosas. O Rio, a gente sabe, tem mil maravilhas, é lindo e tal. Eis que na mesa alguém diz algo como: " o que estraga são as favelas..."
E eu: " Magiiina! eu ví umas favelas liiiindas! " :)

Calma! Olha só: Tudo bem que eu gosto de 'outras belezas' mas também não tô tão "mano",nem cabeça de vento, a ponto de enaltecer a vida em situações precárias, sem dignidade (fora a violência, a loucura toda), assim, do nada.
Nem tenho gabarito pra discutir aqui tudo o que envolve a questão estética e social das favelas. E nem é o caso.

Na verdade, esse post é só uma desculpa pra mostrar o trabalho desse cara, numa favela do Rio e em outros lugares de igual 'aridez' mundo afora.
Essa é a tal favela linda que eu vi



É o Morro da Providência, no Rio, com o projeto incriiiiiiível deste fotógrafo francês, JR, que aplicou stickers gigantes com imagens de mulheres heroínas* da própria favela. GÊNIO.
Além do efeito estético, isso reforça uma das coisas mais bonitas que elas têm: o senso de comunidade. Não sei se é a dificuldade, o perrengue, que une mais as pessoas, mas a gente vê mais isso em gente carente do que nos condominios de luxo, não é?
Eu lí aqui, que 'a idéia é retratar personagens que moram em áreas de conflito destacadas pela mídia e tentar mostrar o outro lado.' Um projeto como esse, que valoriza as pessoas, dá um boost na auto estima da comunidade toda, e é um presente tanto pra quem tá dentro quanto pra quem está fora.

ah, sei lá..se eu tô com o coração na retina. mas eu amei. tinha que dividir.

* O projeto se chama "Womem are Heroes", e assistindo a um trailer sobre a etapa africana, eu quase arranquei meu coração fora e mandei via sedex pro tal do JR. Olha só isso:

"We went to see women that had struggled in their lives, that had a lot of trouble. Because life is hard. They all wanted to share their story ( ...) When you hear the story, you're like:"wôw, maybe this person is dying inside" but then, when you ask then to do faces, then you can see life."
MORRI.

terça-feira, 12 de maio de 2009

doses homeopáticas?

Diz que funciona. Bolinha por bolinha, um dia depois do outro. Well, not for me!
Olha... Não dá pra comer só um quadradinho da barra de chocolate. Not me. I live for pleasure.
Não dá pra controlar riso molinho de vinho tinto (nem gargalhada de margarita). Aliás, pra quê?
Acho que só aprendi a frear diante do perigo. As vezes, nem isso.
Desculpa, mas eu acho você meio que o máximo. Não vai dar pra ir um pouquinho por vez.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

o mundo de covinhas

Nesse final de semana eu conheci umas crianças, daquelas que fazem a gente acreditar que ter filho não é assim uma empreitada tão absurda.
Umas mini pessoinhas, que cumprimentam estranhos com abraços e sorriem revelando covinhas de esmagar qualquer coração. (só me falta gostarem de brócolis!)
Eu sempre dou um jeito de perguntar pra mãe qual é a receita. Essa me disse: - Não tem segredo, é treinamento.
( a mulher é uma fofa, ídola, serena e tem toda a razão. Aliás, eu acho que esses filhos dela, com essas covinhas, vão dominar o mundo!)
Tudo bem que tem que ser um ser superior, muito zen, paciencia-de-jó mesmo, pra manter a consistência desse treinamento no dia a dia, quando o bicho pega. ( né? )
Mas não tem muita saída, o que a gente ouve e vê repetidamente na infância, vai ser a base do que a gente é, adulto. Por isso eu fico tão encantada quando vejo uma criança sendo bem criada, com cuidado ( acho que é menos comum do que deveria) Eu não conseguia tirar os olhos ( mãe das covinhas: ídola!)

Das coisas que eu passei a vida ouvindo, uma das que mais modelou o meu cerebrinho de criança foi uma teoria sobre identificarmos no outro apenas ( ou principalmente ) o que temos em nós, mesmo que inconscientemente.
A idéia é: quando vc aponta um defeito em alguém, tem 3 dedos apontando de volta pra vc.
ó, que gracinha:
Pode ser um exercício chato, porque não é legal admitir nossos defeitos, mas é interessante perceber que aquilo que nos incomoda ou chama nossa atençao, tem uma razão para tal. Não estou dizendo que eu consiga sempre. Na verdade, quase nunca.
O que eu fiz, foi expandir essa teoria para o modo como eu vejo o mundo, ou como eu quero que ele seja. O meu mundo TEM que ser mais ou menos parecido comigo.
É obvio que ele tem coisas ruins, mas se eu focar minhas atenções para o mundo-cão, eu sinto que isso vai me afetar de alguma maneira ( até 3 vezes mais, são 3 dedos de volta pra mim, não são? rs..)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

paixonite

Não faz assim não. Que eu sou uma pessoa doente.
É doença crônica, que se manifesta de tempos em tempos.
Sintomas clássicos de inflamação. febril, vermelha.
Não faz assim não. Que essa febre me faz dizer coisas
Me faz rir demais em horário comercial
Me faz querer demais o horário comercial
Não faz assim não. Que eu posso nunca querer a cura.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O hematoma

pra moça que trabalha na balada:
- moça, olha: eu machuquei meu braço! preciso de um hétero pra dar um beijinho...
ela olha pra um lado, olha pro outro:
- Ish.. hoje?? não serve uma pomadinha?

Não tá fácil não...

antes que eu me esqueça

ô..o Coringão voltou, o Coringão voltou ô ô ô !