ah... posso chamar de 'liberdade poética' continuar usando o português que eu aprendi na escola? tenho apego com alguns hífens e acentos. :)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Máicol

Nasceu rei.
Não restavam dúvidas diante da voz e carisma desse garotinho.
E que talento genuíno tinha o rapaz!
Soberano.
Mas os grandes talentos fazem mais feliz ao mundo do que seus donos.
(eu tenho essa sensação)
A cada nova aparição, me perguntava se era o mundo , ou ele próprio, que o estava transformando naquela figura.

Morreu um principezinho.
Frágil, recluso.

O Michael é o verdadeiro Benjamin Button.

terça-feira, 23 de junho de 2009

São João

Mais que o carnaval, acho que o São João e as outras Juninas é que são a cara do 'brasilzão de meu deus'.
Adooro.
É uma diversão mais ingênua e mais vestida. ;)
Cheia de comilança boa, a base de milhos, mandiocas, minduins. Tudo com cara de comida de vó.
Som de sanfona e de triângulo ( esmaga meu coração )
Cores, danças, calor de vinho quente e quentão.

Ah, falar nisso... ouvi uns modernetes chiando sobre a proibição desses dois últimos nas quermesses das escolas municipais (ou estaduais?) " primeiro foi o cigarro, depois a coxinha nas cantinas, agora o álcool nas escolas, depois o que mais?" Oi?

Ó, eu digo que eu fui numa festa junina de escolinha pública esses dias e me refestelei de fake-vinho-quente e quentão-de-maracujá. Uma delícia! e o gengibre e o cravo queimam tanto a garganta que ninguém diz que não tem alcool. Rá!
Fora que não tem tiozão bêbado estragando a diversão. é es-co-la, gentê!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

inverno é psicológico

Antes, era o mesmo edredon o ano todo.
E só meias, pros ventos polares do sul.
Você esquentou, definiu estações.
Calor-lençol, frio-casulo.
Não tem edredon, meia, pijama de flanela que dê jeito.
Não tem quem convença os cerebrinhos da minha pele,
É congelante quando você não está.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Com fome de quê?

Então, naquele primeiro almoço juntos ele optou por uma saladinha e uma quiche.
Pura coincidência ter agido feito uma menina mais tarde, né? "nhénhé não é vc, sou eu... estou confuso, não quero agir por impuuulso!" Such a girl!
Nada contra a pilha saudável, eu adoro gosto de grãos integrais. Bebo suco de couve, que meus amigos dizem ter cheiro de grama recém carpida.
Mas tem momentos nessa vida que a gente tem que mostrar a que veio, sabe?

Saber se entregar a comida como um prazer ajuda até a criar o clima. Salada não cria clima, mermão! ninguém faz hummm comendo salada.
Imagina um risoto, imagina uma coisa bem gorda, imagina uma sobremesa de lamber os dedos?
Quando eu falo nisso, lembro sempre da história de uma amiga, que tinha vergonha de comer na frente dos mocinhos, saía pra jantar ou algo do tipo, ele comia e ela tomava um suco. Eu não consigo pensar em uma cena mais triste e ( desculpa, amiga ) broxante.

Saladinha é importante, faz super bem e tals. Mas é chatinha, quando a vida tem que ser legal, não contem com ela, amigos! (hahaha, tipo 'grande dica' da titia)

Olha só, tchurminha da salada. 03 coisas:
- o blog da naninha. Garanta, pelo menos, a sobremesa.
- esse post de épocas mais inspiradas
- essa receita da minha futura lanchonete famosa: Uma ciabatta cortada ao meio recheada com pedaços de tomate seco no forno, só pra dar a 'crocância' ( quem fala isso?) enquanto frita mortadela e fatias de queijo branco. Daí é só colocar as friturebas dentro do pão e acrescentar aquela mostarda chiquetosa que tem uns grãozinhos e umas folhinhas de rúcula ( olhaí a saladjenha!) Ficou profissional! ;)

Tô pensando que o nosso serviço delivery - um bem charmoso, com vespinhas vintage- podia entregar um desses pro moço do primeiro parágrafo. Tá precisando de um pouco de gordura saturada, comida de maaacho! hahaha

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Kill Bill

Todo mundo sabe que eu adoro a forma como o Bill morre.

Já suck ele não morrer com a técnica do pai mei.
Agora divulgar isso, por mais pitoresco que seja, é meio deselegante e desnecessário. Né não?

Cadê a finesse?

receita anti dedo podre?

Todo mundo tem seus padrõezinhos de comportamento. Maneiras de criar a alegria e o drama nosso de cada dia.
Um auto-boicotezinho aqui, uma má escolha recorrente acolá. Um dedo-podre mais capaz de detectar um 'bom' canalha do que os radares da FAB...
Um insight sobre esses padrões, pode custar aaaanos de divã e nem sempre (quase nunca) é garantia de solução. (pelo menos não de uma receita pronta..essas coisas dão uma trabalheira!)
Mas o mais forte é aquele que conhece suas fraquezas. Não tenho pretensões de estar sempre certa e chega a ser reconfortante o fato de conseguir identificar quando estou agindo de acordo com o meu lado mais idiota. ( e como a Sil já disse algumas vezes: o idiota é como a História: se repete, repete, repete...)

Dedo podre é comigo merrmo. Apontou, é traste! Benzadeus, viu?
Vivo repetindo: "Me vê uma faquinha, por favor! pra cortar fora este meu dedo podre, que não me serve pra nada!" Tamanho é o faro pra encrenca desse meu 'lado idiota'.
(Olha que se cortar fora adiantasse mesmo, acho que dava até pra considerar a opção. rs...)
Mas, enquanto a faca não se apresenta como a única e derradeira solução garantida, insight vai, insight vem, fui chegando mais fundo na questão: Esse dedo podre tem Daddy issues written all over it! *
Eu sei que tem gente que acha arrogante definir conceitos com termos em inglês, até busquei Google afora, mas nossa língua não tem mesmo um termo equivalente. Sorry.
Na definição mais literal, Daddy issues seriam os padrões de comportamento gerados por uma relação pouco (ou zero) satisfatória da garota com a figura paterna. O que a levaria, na vida adulta, a buscar compensar esse vazio na auto estima nos relacionamentos amorosos. love me-love me-love me!
Cagada na certa.

Apesar de Freud já ter alertado, eu sempre me surpreendo com o poder do pai e da mãe sobre os adultos que nos tornamos. Bela bomba criar um filho psicologicamente Ok, né? que medo.
No passeio pelo Google, achei um blog ( mais um pra seguir...) com um post incrível sobre D.I.
A moça, deliciosamente irônica, diz: "Papais, se vcs rejeitarem suas filhas, elas se tornarão capachos carentes ou piranhas auto destrutivas"
Ô-ow.
Mas propõe uma solução muito criativa pras mocinhas ( e mocinhos, porque não?) com vestígio de carência ou necessidade de aprovação, afirmação ou elogio: Um 1-800-MY-DADDY (sensacional!) Um serviço que ofereceria uma variedade de vozes de pais, e o pai escolhido te elogiaria por até 5 minutos. Assim, sempre que sentisse o impulso de ligar pr'aquele canalha que já se provou incapaz de intimidade, fidelidade, etc.... O nice daddy dirá que vc é um gênio e , mesmo assim tão magriiinha, vc é tão linda que poderia ser Miss America! ( vale a pena ler o post todo, é ótimo. aqui)

Eu conheço bastante gente que ia querer o plano mensal. Eu, inclusive. Porque reforço na auto estima nunca é demais.

* Veja bem, eu não sou psicologa, embora viva cerdade de. Essa é apenas mais uma das minhas viagens analíticas. Mas eu boto-uma-fé: make sense, gentê!
Nas minhas pesquisas, descobri que até a Guerra do Iraque se atribui aos daddy issues do Bush, de querer ser um líder como o George-pai, que lutou na guerra e tals. E no cinema tb, vááárias alusões ao D.I.

We are only humans. Tudo que a gente quer é ser amado e reconhecido, no final das contas. Não é?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

nickname

-ôw, como é seu nome mesmo?
-Melissa.
-aaah, claro.
-...?
-É que ela te chama de Méliss... melis?! melis? whathafuck is that name? pensei.

bonitinho. escolheu ser lindo.
pensei no Giacca. jaca? hein?