tac ;)
o blog é o mesmo. eu sou mais ou menos a mesma. e só que o nome antigo já não me dizia muita coisa. quem sabe o novo nome traz mais inspiração, que eu tô com saudade de mim aqui.
ah... posso chamar de 'liberdade poética' continuar usando o português que eu aprendi na escola? tenho apego com alguns hífens e acentos. :)
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
pensamento magro
No pacote de lembranças encantadas da infância está a Tia Sônia, merendeira do São Marquinhos, que nos deixava raspar a vasilha gigante da batedeira industrial da cantina, ainda com generosa quantidade de massa do melhor bolo de chocolate do mundo. Era um privilégio de quem não morava na cidade e emendava os períodos na escola nos dias que tinha educação fisica a tarde.
O bolo bem fofo de chocolate, o sanduiche de carne louca e a gargalhada alta da Tia Sônia já são memórias que me fazem sentir privilegiada. Raspar a vasilha então, foi luxo, coisa pra poucos. rs...
Agora corta.
Corta pra 20 e poucos anos mais tarde, no divã do analista, eu contando uma 'das minhas' e:
- vc não acha que está atropelando as coisas? essa ansiedade toda...
- ah... mas é que..eu quero, pouxa!
- mas as coisas têm um tempo
- tempo...tempo...
- sabe quando a gente vai assar um bolo? e não deve abrir o forno antes de um certo tempo, senão não cresce? desanda...
- HAHAHA boa essa metáfora... só que vc está falando com a pessoa que come até farinha de trigo com nescau! e a massa crua, e bolo embatumado, e bolo quente... Eu não me importo, abro o forno no meio do tempo e ainda roubo um tequinho.
(...suspiros endocrinológicos e psicanalíticos...)
-Tá. mas daí vc nunca vai comer o bolo bom.
Qué dizê :/
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